No imaginário popular cientistas são senhores de cabelos brancos e atrapalhados, que ficam em seus laboratórios bagunçados fazendo experiências extravagantes, algo similar ao personagem televisivo vivido por Beakman.
Mas, na realidade, cientistas são plurais, ou seja, são homens e mulheres, de todas as raças, credos, idades e não apenas o da figura caricata citada acima.
Todavia, mesmo que não haja um tipo físico comum, existem características pessoais e intelectuais que são desejáveis para quem pretende seguir uma carreira acadêmica como pesquisador científico.
São elas:
Curiosidade: cientistas são curiosos por natureza. Eles querem saber como as coisas funcionam e por que acontecem, o que ocorre através de exploração, investigação e aprendizado.
Criatividade: é a capacidade de imaginar soluções novas para os antigos ou novos problemas.
Comunicativo: cientistas precisam ter boas habilidades de comunicação, pois geralmente trabalham em equipe, e além disso, precisam compartilhar suas novas descobertas.
Metódico: comportamento de quem age de acordo com um método, ou seja, seguindo uma sequência e ordem lógica para executar algo. Em ciência dá-se o nome de método científico.
Autonomia: para atuar com liberdade, independência e livre de dogmas.
Integridade intelectual: para ter compromisso com a verdade, com o conhecimento e liberdade de criação.
Solucionador de Problemas: cientistas são solucionadores de problemas nato. Estes vão desde um simples problema de pesquisa aos macroproblemas de ordem mundial.
Paciência: é através do autocontrole emocional que os cientistas se mantêm concentrados na busca por resultados e soluções de problemas.
Persistente: qualidade daquilo que não desiste fácil. Agir com persistência é ser esforçado e focado em seus objetivos, sem se deixar abalar.
Proativo – buscam os melhores caminhos e ideias para resolver problemas ou se antecipar a eles, de forma que mantenha toda essa engrenagem funcionando.
Denominamos esse conjunto de características pela sigla 3C – MAIS – 3P, que são as letras iniciais de cada palavra.
Lembrando que essas qualidades são subjetivas, nem todos os cientistas as têm, além disso, ao longo jornada conheceremos muitos pesquisadores com outras características admiráveis.
Este texto não tem nenhuma intenção de ser uma regra, tampouco ele encerra-se em si, afinal, cada pessoa terá a sua própria percepção sobre quais são as características imprescindíveis para se formar bons cientistas.
Fontes:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2242824/
https://www.canr.msu.edu/news/what_makes_a_good_scientist
https://www.americanscientist.org/article/what-makes-a-good-scientist
https://academic.oup.com/advances/article/5/6/795/4558102
Como Elaborar projetos de pesquisa - Antônio Carlos Gil
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